sexta-feira, 3 de abril de 2009

Globo se rende e faz minissérie para Maísa, (a desgraça) o sucesso do SBT

TEGUCIGALPA, Honduras - Olhos de bêbada, voz de taquara rachada, um monte de palavrão de deixar Dercy Gonçalves constrangida e um temperamento de menina-monstro. Maísa: a (criança) anã, o estorvo e a chatice em pessoa estão na minissérie que estréia no dia 5 de janeiro na Rede Globo, dirigida por Doutor Roberto, pai da menina, e escrita por Carla Perez e Seu Creysson.

Depois de muito negociar com Sílvio Santos, dono do SBT e dos direitos de imagem da capetinha, a Rede Globo vai mostrar a história da garota que fez a emissora do Homem do Baú vencer novamente a Record e deixar os bispos da Igreja Universal arrependidos de perderem a garota e Raul Gil, o pedófilo descobridor da praga.

(Raul Gil, pedófilo aproveitador que descobriu
Maísa, também será retratado na série)

Para escrever a minissérie, os autores Carla Perez e Seu Creysson puderam mergulhar no arquivo pessoal da cantora: milhares de recortes de buffets infatis e revistas Caras, Vejas, Playboys e G Magazines por onde Maísa apareceu e também por onde cantou (Bailes Funk, churrascarias e casas de forró, além de centenas de fotos, o CD que deixaram ela gravar, quadros que gurias retardadas pintaram dela e desenhos feitos por guris retardados com sangue de sacrifícios para o projeto de cantora.

Também em seus diários particulares - são cadernos do maternal, escritos com garranchos, onde Maísa se revelava em desabafos contra os participantes de seu programa Sábado Desanimado (ou Desafinado). Em uma das últimas anotações escreveu: "Tenho horror quando ligam da periferia. Pobre não sabe nem falar e acha que telefone é pra ficar gritando, como se eu fosse ouvir ele falando lá da Puta que Pariu... Daqui alguns anos vou ficar rica e não preciso mais aturar esse povinho..."

Maísa vibrando na bunda com a nova série
(Maísa vibrando na bunda
com a nova série)

Para Maísa, ainda não deu tempo de ficar rica, já que seu salário é pago com 2 maria-moles e um pirulito, pois ninguém assiste ao SBT e os patrocínios são de quinta categoria e todo dinheiro que entra em publicidade, Sílvio Santos torra em episódios do Chaves e perucas novas no Jassa.

Para viver Maísa na minissérie, a escolha óbvia foi uma guria retardada fã da monstrinha. Depois de meses de procura, Doutor Roberto encontrou a Menina Pastora Louca que irá vivê-la, já que Sílvio Santos não liberou a própria Maísa para atuar em outro canal.

"O fato de ela ser uma pentelha tão intensa, que vive dessa forma tão intensa é um desafio e impulsiona o trabalho escravo que ela faz no SBT. Ela é meu ganha-pão, não vou liberar para a Globo bater a reprise do Pantanal que eu passo toda noite e tem a Juma pelada. Os masturbadores não vão querer ver a Maísa em vez da Juma!" conta Sílvio Santos.

A própria Maísa está animadíssima com a série: "Minissérie? "Mini" é a tua mãe! Eu mereço uma série grande e completa... Sabe o que você faz com ela? Enfia na bunda! Dá licença que agora eu vou jogar meu preisteixón!"

A minissérie foi toda filmada com uma câmera especial e qualidade ruim, igual às novelas mexicanas e toda programação do SBT, para as pessoas não se assustarem com verdadeira cara de demônio de Maísa.

Em nove capítulos, a minissérie vai mergulhar nos anos de vida da pirralha e na intimidade, na carreira, nos palavrões e na vida turbulenta de Maísa, quando era escravizada por Raul Gil e agora quando é adestrada como um cachorrinho por Sílvio. Na direção da série, Doutor Roberto revive a própria infância da garota, quando dava várias surras enquanto chegava bêbado em casa. Quem faz o papel de Doutor Roberto, em dois momentos de vida na minissérie, é o próprio Doutor Roberto, com perucas.

Sobre o projeto, diz o diretor: "...! "

Sílvio Santos que será interpretado por João Kléber na minissérie, mostra o quanto ganhou em barras de ouro, que valem mais do que dinheiro, pelos direitos de imagem de Maísa
(Santos que será interpretado
por João Kléber na minissérie, mostra
o quanto ganhou em barras de ouro,
que valem mais do que dinheiro,
pelos direitos de imagem de Maísa)

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